O Brasil não terá horário de verão em 2024. O Ministério de Minas e Energia, em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), anunciou nesta quarta-feira (16), que não haverá mudança nos relógios em 10 estados e no Distrito Federal. A decisão foi revelada pelo ministro Alexandre Silveira durante uma live no YouTube.
Os estados afetados pela possível mudança eram São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. A expectativa de economia com a implementação do horário de verão era de apenas R$ 400 milhões, um valor considerado irrisório frente ao impacto que a mudança teria na rotina da população.
A alteração do horário também poderia prejudicar a logística do setor aéreo, causando confusões em horários de voos, tanto domésticos quanto internacionais. Isso poderia levar a atrasos e até a perda de conexões, complicando a vida dos passageiros.
Embora em setembro o ONS tivesse sinalizado a necessidade do horário de verão, as chuvas recentes melhoraram a situação hídrica do país, reduzindo a pressão para a mudança. Estudo recente do Ministério mostrou que o aumento do uso de ar-condicionado e as mudanças no padrão de consumo diminuíram a eficiência da medida, tornando-a desnecessária.
O ministro Silveira já havia afirmado que a volta do horário de verão só ocorreria se fosse consideradoenbsp;“imprescindível”, o que, no momento, não é o caso. Se a mudança tivesse sido aprovada, o horário de verão entraria em vigor em novembro, mas desde 2018, quando foi adotado pela última vez, ele foi abolido. O governo continua a monitorar a situação e discute a possibilidade de sua implementação em 2025.
Fonte: ClicRDC
Publicação Joraci de Lima