Santa Catarina consolida, mais uma vez, a posição como o estado mais seguro do Brasil. Durante os eventos de carnaval, as cidades registraram quedas em indicadores de criminalidade. Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública revelam uma redução significativa em crimes como roubo, furto, lesão corporal dolosa, vias de fato e importunação sexual. O levantamento considerou o período de 28 de fevereiro, início do carnaval, até as 13h da quarta-feira de cinzas, dia 5, abrangendo todo o território catarinense.
Entre os destaques comparados com 2024, estão queda de 52,6% em roubo, 43,8% em furto, diminuição de 32,3% em lesão corporal dolosa, redução de 42,8% em vias de fato e uma queda expressiva de 73,2% em importunação sexual.
“Esses indicadores mostram que a valorização dos nossos policiais, que trabalham arduamente nas ruas, reflete diretamente na proteção da população. Continuaremos investindo em tecnologia, inteligência e capacitação para manter Santa Catarina como referência em Segurança Pública”, destacou o governador Jorginho Mello.
Roubo e furto de celulares também apresentaram recuos históricos. Houve redução de 62,7% em roubo de celulares em comparação com o ano anterior. Para se ter ideia, em 2022 foram 103 casos, em 2023 86 casos, em 2024 somaram 83 casos e em 2025 caiu para 31 casos — o menor número dos últimos anos.
Furto de celular reduziu em 42,1% se comparado com o mesmo evento no ano passado, em 2025 foram 1.092 casos, contra 1.885 em 2024 e 1.193 em 2023.
“A redução significativa dos crimes é fruto de operações bem coordenadas entre todas as nossas Forças de Segurança, aliadas ao uso inteligente de dados e recursos. Nosso objetivo foi garantir que os catarinenses aproveitassem esses eventos com tranquilidade”, destacou o secretário de Segurança Pública em exercício, coronel Sinval Santos da Silveira.
Os dados foram compilados pela Diretoria de Inteligência Estratégica, com a participação da Gerência de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina.
Fonte: Secom
Publicação Joraci de Lima
